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Quando falamos em inovação em gestão, em inteligência competitiva, em quebra de paradigmas de gestão, estamos falando de quê? O que nos prende onde estamos? Como desatar nós que não enxergamos? Por que parece tão difícil mudar para onde sonhamos estar? Por que é tão difícil para as pessoas moverem-se na direção ideal? Por que precisamos tanto de líderes que nos auxiliem a articular uma visão? Não podemos fazê-lo nós mesmos? Por que se diz, dos líderes, que formulam uma visão? O que estão enxergando que outros não enxergam?

Somos livres para mudar, ou há algo que nos prende? Platão, em um dos seus textos mais famosos, a “Alegoria da Caverna”, fala sobre a ignorância humana e a busca da verdade em um diálogo imaginário, no qual participam o filósofo Sócrates e os irmãos de Platão, Glauco e Adimanto. Sócrates fala do mito da caverna como um retrato da ignorância humana. Sócrates pede a Glauco que imagine homens acorrentados desde o nascimento pelas pernas e pescoço dentro de uma caverna subterrânea com uma única entrada de luz. Toda a realidade que vêem são as sombras projetadas pela luz no fundo da caverna. Sendo as sombras a única coisa que enxergam, os homens acreditam que elas sejam a realidade das coisas.

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